Ausência de resposta da Smed aos ofícios enviados pelo Sind-REDE é um desrespeito aos trabalhadores em Educação

Sindicato chegou a protocolar presencialmente ofício com pedido de reunião, mas tem sido ignorado por Secretaria

Diretoria do Sind-REDE protocolou pedido de reunião na Smed há 3 semanas, mas permanece sem resposta.

Após a publicação do Ofício 198/22 pela Smed, que altera de forma autoritária normas que engessam a organização das escolas, reduzindo a autonomia dos trabalhadores em educação, a diretoria do Sind-REDE se dirigiu à sede da Secretaria Municipal de Educação para protocolar presencialmente um ofício solicitando uma reunião com o objetivo de debater o conteúdo das mudanças apontadas. 

O pedido de reunião foi entregue diretamente ao secretário municipal adjunto Marcos Evangelista Alves, no dia 23 de novembro. No entanto, passadas mais de 3 semanas desde o pedido do Sind-REDE, a SMED permanece em silêncio, sem responder os questionamentos da Entidade e nem ao menos sinalizar uma data para que a reunião aconteça.

A ausência de resposta da Smed é grave e representa mais um desrespeito dessa gestão aos trabalhadores em Educação da Rede Municipal. Ao não responder o chamado do Sind-REDE para debater os parâmetros de organização do próximo ano escolar, a Smed, sob a direção de Ângela Dalben, descumpre uma tradição democrática e fecha as portas ao diálogo com a entidade, demonstrando descaso e desrespeito com os representantes legítimos da categoria dos Trabalhadores em Educação.

Essa postura simboliza mais um ato de “tirania” da secretária de educação, que durante todo a gestão, e principalmente esse ano, tem institucionalizado o silêncio nas tratativas e questionamentos do Sind-REDE. Diversos ofícios enviados pela Entidade solicitando informações têm sido terminantemente ignorados pela Smed, inclusive sobre questões simples como dados sobre matrícula, número de estudantes na Rede, etc.

A reivindicação do Sind-REDE é para que o diálogo seja retomado, assim como acontecia nas gestões anteriores. Pois a conversa com as instituições que representam os trabalhadores é uma forma saudável de alimentar a democracia.