Trabalhadores em Educação Concursados rejeitam proposta de reajuste de Fuad

Além de rejeitar a proposta de reajuste, os trabalhadores também mantiveram o indicativo de greve para o início de fevereiro 2024.

Em Assembleia realizada ontem (18/12), em três turnos, no Sind-REDE/BH, a categoria foi quase unânime na rejeição da proposição.

Os trabalhadores em educação concursados de Belo Horizonte rejeitaram a proposta de reajuste de 8,04% (com parcelas em 2024 e 2025) apresentada pelo governo Fuad para todos os servidores da cidade.

Nas intervenções os trabalhadores reafirmaram que a verba específica da educação deve ser utilizada para inserir sobre os reajustes e não para execução de uma política de bonificação com fins eleitoreiros que, inclusive, exclui setores da categoria.

Muitos deles reiteraram que a verba deve ser utilizada para pagamento do Piso Nacional do Magistério na sua integralidade. As inúmeras transferências de recursos para outros fins ou de compra de materialidade que não corresponda às necessidades das comunidades escolares comprovam a existência de aporte suficiente para que, uma prefeitura rica como a de Belo Horizonte, pague o piso cheio para a categoria.

O fato do governo Kalil/Fuad seguir impondo uma lógica de reajuste ao longo do ano que impõe perdas inflacionárias não recuperadas também foi um ponto abordado pela categoria que também reivindica o fim dessa política e que os reajustes sejam pagos em uma única parcela no início do ano.

Ao rejeitar a proposta apresentada os trabalhadores em educação seguem reivindicando a totalidade dos reajustes do piso dos últimos anos que, negado pelos governos Kalil/Fuad, hoje acumula 44,25%.

Categoria mantém o indicativo de greve

Em votação os trabalhadores mantiveram o indicativo de greve apontando como data para o início do movimento grevista o dia 06 de fevereiro de 2024.