Os Trabalhadores e as Trabalhadoras Técnico-Administrativos em Educação da UFMG estão em greve sanitária desde o último dia 26/01/2022. No início de janeiro deste ano, houve diversos casos de COVID-19 no Colégio Técnico, no Instituto de Ciências Biológicas e na Biblioteca Universitária. Isso mostra que ainda não há condições para a retomada plena do trabalho presencial.
A Categoria reivindica a exigência do comprovante vacinal para o acesso a todas às dependências da UFMG. Esta medida já foi tomada por diversas universidades e tem amparo legal.
A Categoria continuará a trabalhar de modo remoto até que existam condições seguras de trabalho para o retorno às atividades 100% presenciais. Essas condições incluem, entre outros, que as salas tenham espaços, conforme orientação de segurança sanitária, entre as estações de trabalho, a instalação de equipamentos para uma ventilação adequada dos ambientes, além da melhoria dos indicadores da pandemia.
Os sucessivos cortes de orçamento para o Ministério da Educação promovidos pelo governo Bolsonaro dificultam a adoção de medidas para redução dos riscos de contágio nas instituições de ensino e ameaçam o funcionamento das universidades.
O direito ao trabalho, à vida e à educação pública de qualidade precisam ser preservados. Por isto, apoiamos a Greve Sanitária das servidoras e dos servidores Técnico-Administrativos da UFMG
Assinam a nota de apoio:
- Apubh
- Sindcefet
- Sinpro
- Sindrede
- CSP
- CTB
- UEE
- Regional Leste do ANDES
- DCE-UFMG
- Sinasefe IFMG
