Novo Ensino Médio: entre avanços e resistências

O MEC apresentou uma proposta de reformulação do NEM, mas entidades do setor continuam na luta pela sua revogação

O Novo Ensino Médio (NEM), que teve sua implementação iniciada em 2021, continua gerando debates e análises por parte dos movimentos da educação, sindicatos, entidades estudantis e trabalhadores da educação. Estes grupos permanecem na luta pela revogação das mudanças aplicadas nesta etapa da educação básica, enquanto o Ministro da Educação do governo Lula, Camilo Santana, insiste na proposta de aprimoramento do programa.

O Ministério da Educação promoveu uma consulta pública sobre o tema que foi encerrada no dia 6 de julho. A partir dessa consulta, o MEC apresentou no dia 07 de agosto, a sua proposta de reformulação do programa, que conta com o aumento na carga horária da formação básica e redução nos itinerários formativos, também foi excluído o Ensino a Distância da formação geral básica.

O documento apresentado será encaminhado para apreciação do setor educacional e dos órgãos normativos. Os órgãos vão ter até o dia 21 de agosto para enviar suas considerações. Depois, o MEC vai consolidar as propostas na versão final do relatório que será apreciado pelo Congresso Nacional.

Mesmo com alguns avanços em relação à proposta anterior, a revogação do Novo Ensino Médio tem sido uma forte reivindicação de entidades do setor e de muitos especialistas. No dia 11 de agosto, haverá um ato nacional pela revogação do NEM. Em Belo Horizonte o ato acontece às 17h, na Praça Sete.