Metroviários e movimentos sociais ocupam sede da CBTU contra a privatização do Metrô-MG

Metroviários entraram em no dia 14/02 com uma agenda de luta contra as demissões

Metroviários se dirigiram a sede da CBTU após assembleia da categoria.

Movimentos sociais e trabalhadores do metrô ocuparam a sede da CBTU (Rua Januária, 180 – Colégio Batista), no início da manhã desta quinta-feira (16/02) para protestar contra a privatização da entidade e a eminente demissão de mais de 1600 funcionários concursados que atuam no sistema metroferroviário do estado.

Segundo os trabalhadores, o movimento seguia pacificamente, mas a Polícia Militar cercou a área por volta das 13h e ameaçou prender os participantes do protesto. Os movimentos presentes negociaram uma saída pacífica para evitar atos de repressão e violência por parte da polícia.

A ocupação acontece em meio a uma agenda incessante de lutas que foi retomada a partir da meia noite do dia 14/02, quando os trabalhadores votaram pela retomada da greve. O primeiro dia de paralisação aconteceu com liberação da catraca para passageiros e o segundo com o fechamento das estações.

Segundo o Sindimetro-MG, a greve tem o objetivo de mostrar que a categoria está disposto a ir até o fim para evitar as demissões, rechaçando a proposta do atual governo de estabilidade de apenas um ano.

O Sind-REDE/BH se solidariza com os trabalhadores e se soma a luta contra a privatização da CBTU/MG e a defesa do emprego. O Sindicato também exige que o novo governo cumpra as suas promessas e reverta as privatizações do governo Bolsonaro.