Famílias denunciam estrutura das escolas e interrupção do ensino remoto

Em áudios, famílias que optaram por não enviar os filhos denunciam a estrutura das escolas e a atitude da Secretaria Municipal de Educação de impedir as professoras dos seus filhos de continuarem o ensino remoto.

A greve sanitária na Educação Infantil suspendeu única e exclusivamente o ensino presencial nas escolas e manteve o atendimento do ensino remoto. A maioria absoluta das famílias optou por não aderir ao ensino presencial, pois compreendem a necessidade da preservação da vida, até que haja a vacinação. Nesta semana, a Secretaria Municipal de Educação ordenou que as professoras que estão em greve fossem impedidas de continuar o ensino remoto. Professoras da Educação Infantil que não podem trabalhar presencialmente, pois possuem comorbidade, atendiam um número reduzido de estudantes, agora estão sendo obrigados a atender mais de 50 estudantes. Justamente os estudantes que estavam sendo atendidos pelas professoras que não compareceram presencialmente. Todo trabalho pedagógico que estava sendo realizado desde 2020 foi interrompido pela prefeitura.

Reforçamos que a greve sanitária tem o objetivo de preservar vidas ao não realizar o atendimento presencial até o controle da pandemia, a vacinação e a testagem da Comunidade Escolar. O ensino remoto estava continuando, porém a Secretaria Municipal de Educação, sem respaldo jurídico nenhum, pois a greve é legal, está obrigando a suspensão deste atendimento.

Abaixo, estão diversos áudios das famílias que optaram por não enviar os filhos e denunciam a estrutura das escolas e a atitude da Secretaria Municipal de Educação de impedir as professoras dos seus filhos de continuarem o ensino remoto.


Comando de Greve dos Trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte Concursados