Comissão de Aposentadas e Aposentados do Sind-REDE/BH se reúne pela primeira vez com o governo Fuad

A reunião do Coletivo de Professoras e Professores Aposentados do Sind-REDE/BH com o Governo aconteceu nessa quarta-feira,12/04.

Após muita luta e pressão, aconteceu na quarta-feira, 12/04, a primeira reunião do Coletivo de Professoras e Professores Aposentados do Sind-REDE/BH com o Governo. A Comissão formada na última plenária pelos diretores sindicais, Sandra Coelho e Wanderson Rocha, as professoras aposentadas Mônica Souza, Rosilene Barros e Terezinha Rocha foi recebida pelo Secretário de Planejamento André Reis e o Subsecretário de Gestão Previdenciária Gleison Pereira.

A conversa começou com um breve histórico da luta de professoras e professores aposentados contra o maior ataque, na história da RMEBH, aos direitos desse segmento. Ressaltou a importância da manutenção do Plano de Carreira, arduamente construído pela categoria, e a necessidade de correção da injustiça feita contra o setor ao retirar níveis da carreira, processo que vem ocorrendo desde 2020. Mostrou, através de exemplos concretos, como aposentadas e aposentados têm sido prejudicados com as manobras do Governo e exigiu um compromisso da PBH de não mexer mais na tabela salarial que compõe o Plano de Carreira.

Por sua vez, os membros do Governo reiteraram a opção que fizeram por cumprir a Lei do Piso, em prejuízo da carreira. Não tiveram nenhum constrangimento em admitir que a opção por garantir ganhos à ativa traz prejuízos a aposentadas e aposentados que entendem que estão dentro dos limites legais de respeito à paridade, no que foram duramente questionados. Repetiram diversas vezes que o segmento não está perdendo, só deixando de ganhar. A tendência, portanto, é manter o tratamento diferenciado entre professores da ativa e inativas. Por outro lado, se contradisseram ao falar que o recurso financeiro é o mesmo para esses dois segmentos da Educação.

A avaliação da Comissão de negociação é de que foi um momento importante em que o Governo foi obrigado a explicitar sua escolha política, qual seja, a de pagar o piso no limite e desmontar a carreira da Educação. Isso nos coloca diante da necessidade de aprofundar nossa mobilização em defesa do Plano de Carreira, que vem sendo atacado em nível nacional. Foi importante também mostrar que professoras e professores aposentos estão dispostos a lutar em defesa de seus direitos e que não aceitarão passivamente o aprofundamento dessa política de estrangulamento da carreira.

Nesta sexta-feira,14/04, a conversa é com o presidente da Câmara Gabriel Azevedo. Após essa reunião o segmento será informado. Precisamos organizar nossos próximos passos!