O dia 25 de novembro é o Dia Internacional pelo fim da Violência Contra a Mulher. A data foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal, Pátria, Minerva e Maria Teresa, assassinadas por se oporem à ditadura na República Dominicana. É uma data importante para o movimento feminista, pois serve como fonte de reflexões sobre a questão.
Nesta data, o Sind-REDE realizou um ato por representação na porta da Prefeitura, por volta das 16h30, para protestar contra a violência institucional exercida pela PBH às trabalhadoras em Educação, que tem sofrido com a sobrecarga de trabalho e diminuição do número de funcionários nas escolas, aumento das trabalhadoras em excedência e transferências arbitrárias, sem contar o corte de dois meses de salário em decorrência da greve da educação infantil.
Além disso, as representantes também foi relembraram a agressão sofrida pelas professoras da Educação Infantil, durante a greve de abril de 2018, quando o prefeito Alexandre Kalil (PSD) mandou a PM reprimir de forma desmedida as trabalhadoras com bombas de gás lacrimogêneo e jatos de água.
Ato unificado
Em seguida, às 17h30, as trabalhadoras em educação se dirigiram ao Tribunal de Justiça, onde aconteceu o ato unificado convocado pelo 8MU – RMBH.
Segundo o movimento “A morosidade e ineficiência da justiça, integra esta estrutura da violência. Dai a escolha do local da manifestação, o prédio do Tribunal de Justiça”.
No local, as mulheres realizaram uma performance, em que retrataram a Justiça como uma mulher negra, vestida e que não é cega. E reivindicaram o fim da violência por parte dos homens, do estado e do capital. “Uma vida sem violência é direito das mulheres”.