Transferências de escola na MGS: Por que é tão difícil a empresa entender o lado do trabalhador?

O Sind-REDE pondera que trabalhar longe de casa adoece o trabalhador e gera mais custos para a empresa. Não há motivos para que essa política não seja revista.

Os trabalhadores terceirizados das escolas de Belo Horizonte somam mais de 7 mil trabalhadores em 330 escolas da cidade. Há locais de trabalho em todas as comunidades de Belo Horizonte. Seria tranquilo entender que é possível trabalhar perto de casa. Mas infelizmente a MGS não consegue ver o lado dos trabalhadores. Após promessa feita durante mobilização de retorno para as escolas de origem dos trabalhadores que foram transferidos, o que estamos vendo é novas transferências sem sentido.

O pedido de mais de 700 trabalhadores realizados pelo formulário do sindicato não está sendo atendido, e por isso vamos suspender o formulário para preparar novas ações.

Sabemos que algumas vezes é necessário alterações, mas quais regras são seguidas? Porque ao invés de retornar com o trabalhador de volta à escola de origem a MGS chama outro para uma vaga que surge?

Precisamos avançar nessa luta. Por isso, na próxima reunião de representantes iremos votar quais são as regras de transferência que defendemos, exigir transparência nas vagas e construir uma campanha que altere essa situação.

Trabalhar longe de casa adoece o trabalhador e gera mais custos para a empresa. Não há motivos para que essa política não seja revista.