Desde ontem (20/12), os trabalhadores terceirizados da Rede Pública de Ensino de Belo Horizonte estão sendo convocados para assinarem uma advertência por terem participado da Assembleia Geral da categoria que aconteceu no dia 07/12.
Trata-se de uma ação totalmente arbitrária considerando que todas as assembleias e paralisações da categoria são amplamente divulgadas e judicialmente amparadas.
Esse tipo de conduta da MGS se enquadra na prática antissindical, que de acordo com as definições legais é toda e qualquer ação ou ato de discriminação de natureza sindical ou que tenha por finalidade prejudicar, dificultar ou impedir, de algum modo a organização, a administração, a ação, o direito de sindicalização e a negociação coletiva, seja ela praticada pelo Estado, pelos empregadores ou por terceiros.
Hoje (21/12) dezenas de trabalhadores estão sendo coagidos a assinar a advertência, descrita como punição decorrente de falta grave.
Para a MGS, a organização dos trabalhadores é motivo de castigo. É impossível que os trabalhadores sejam submetidos a esse tipo de coação quando estão reunidos para decidir sobre a campanha salarial da categoria!
Exigimos a anulação de todas as advertências. E reiteramos que todas as medidas judiciais estão sendo tomadas.
Lutar é direito! Seguiremos organizados contra todo tipo de assédio e opressão!
Diretoria Colegiada do Sind-REDE/BH
Confira as imagens dos trabalhadores na MGS
Confira a fala do diretor Helbert sobre a coação da MGS