Trabalhadores reagem a onda violência nas escolas com paralisações e manifestações

EM Modesta Cravo paralisa as atividades nesta quinta (28/09). Nessa semana, Lídia Angélica e Américo Renê Giannetti também pararam.

A onda de violência contra os trabalhadores em educação tem provocado reações em diversas escolas da Rede Municipal de Belo Horizonte. A Escola Municipal Professora Maria Modesta Cravo, na regional nordeste, marcou um ato unificado para esta quinta-feira (28/09), às 8h da manhã, em frente a escola, contra as ameaças, desrespeito e assédio sofrido por trabalhadores por famílias da Comunidade Escolar.

Na escola Américo Renê Giannetti, também na regional nordeste, professores em luto e com o apoio dos trabalhadores terceirizados, alunos e famílias parceiras, também realizaram manifestações pacíficas nesta terça-feira (27/09), por volta das 7h e 13h, para dizer “Basta! Professores merecem RESPEITO!”.

Os trabalhadores também divulgaram um Manifesto à Comunidade Escolar onde ressaltam o compromisso dos profissionais com uma educação pública de excelência e a indignação com o desrespeito que estão sendo alvo, principalmente desde a pandemia.

Como já noticiado no site do Sind-REDE/BH, a Escola Municipal Lídia Angélica, na regional Pampulha, também paralisou suas atividades e realizou passeatas pela comunidade escolar na segunda-feira (25/09).

Em uma outra escola da Rede Municipal, em que os trabalhadores preferiram não identificar, uma coordenadora foi ameaçada por um aluno que estava carregando uma arma, ainda não se sabe se era uma réplica ou original.

Todos os casos estão sendo acompanhados pela diretoria do Sind-REDE/BH que, diante dessa onda de violência, reafirma a necessidade da Smed formular políticas claras de enfrentamento à violência, envolvendo todos os atores da comunidade escolar.