Trabalhadores em Educação concursados não se calam e a greve continua

Criminalização da greve e ausência de nova proposta econômica indigna trabalhadores

Em uma assembleia representativa, na Praça Afonso Arinos, os trabalhadores em educação concursados da rede municipal decidiram pela continuidade da greve.

Os trabalhadores mostraram indignação com a postura do prefeito Fuad Noman (PSD), que além de não apresentar qualquer melhoria na proposta salarial, tem enfrentado a mobilização dos trabalhadores com a judicialização da greve. Durante a assembleia, em diversas falas, os trabalhadores ressaltaram que lutar não é crime e que, a greve só acaba com negociação e não com judicialização.

Os trabalhadores reivindicam o acréscimo do reajuste anual do piso salarial nacional do magistério (3,62%) ao índice apresentado pela prefeitura de 8,4% ao funcionalismo municipal. Além da antecipação das parcelas para janeiro de 2024. Além disso, pedem negociação sobre a pauta específica dos segmentos da educação (AAEs, Bibliotecários, Educação Infantil e aposentados).

A Assembleia aprovou o calendário de greve e, após a Assembleia, os trabalhadores partiram em ato para a porta da PBH.

Calendário de Greve

21/02 (quarta-feira) – às 14h – Vigília na porta da PBH

22/02 (quinta-feira) – às 16h: Ato unificado da Educação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG)

às 18h: Debate com os pré-candidatos à Prefeitura – Casa dos Jornalistas (Av. Alvares Cabral, 400, centro, BH)

23/02 (sexta-feira) – às 14h: Assembleia Geral dos Trabalhadores em Educação
Concursados – Local a definir