Trabalhadores aceitam proposta da MGS e encerram campanha Salarial, mas Caixa Escolar segue na luta pelo ticket

Os trabalhadores das Caixas Escolares aceitaram o reajuste de 8,78% no salário, mas consideram 1,68% no vale alimentação insuficiente.

Em uma assembleia lotada e muito representativa, os trabalhadores em educação terceirizados, contratados pela MGS, encerraram na tarde desta terça-feira (20/02) a sua campanha salarial, após aceitar a proposta de reajuste de 8,78% no salário e 1,68% no vale alimentação.

Foi ressaltada muitas vezes, que essa não era a proposta almejada pela categoria, porém os trabalhadores entenderam que essa era uma saída melhor do que levar a campanha para dissídio coletivo.

Após a assembleia uma comissão de trabalhadores se dirigiu à sede da MGS para negociar pautas não econômicas da greve. A principal delas é o não corte dos dias de paralisação mediante a apresentação de um calendário de reposição, de acordo com o calendário escolar. Mas há também pautas relativas aos representantes sindicais como liberação, estabilidade de um ano e permanência nas escolas.

Já os trabalhadores contratados diretamente pelas Caixas Escolares aceitaram o índice de 8,78% de reajuste no salário, mas consideraram insuficiente a proposta de reajuste de 1,68% no vale alimentação. Os trabalhadores votaram pela apresentação de uma contraproposta de 4,75% (referente a inflação acumulada em 2023) para a Prefeitura. Os trabalhadores das Caixas Escolares permanecem em Campanha Salarial e realizarão uma nova assembleia, que será marcada pela diretoria do Sindicato, assim que a Prefeitura responder ao pleito dos trabalhadores.