Reabrir escolas sem ampla vacinação é colocar a vida de trabalhadores e comunidade escolar em risco

Nossa prioridade é a vida: Volta às aulas presenciais só com ampla vacinação.

Desde a declaração da Pandemia do Novo Coronavírus, a cidade de Belo Horizonte vem dizendo que está preparadíssima para o combate à doença. Embora saibamos que os profissionais da Saúde são extremamente confiáveis e que podem apontar exatamente qual é o quadro de atendimento e comprometimento da Rede Pública e Privada de Saúde, não podemos afirmar que verdadeiramente a cidade está preparada para esse combate.

1 – A cidade nunca esteve totalmente fechada

Ônibus lotados e sem segurança na higienização, grandes redes de lojas funcionando a pleno vapor sem respeitar os protocolos exigidos, oprimindo a população com seus altíssimos preços. Até mesmo lojas de cosméticos de grandes redes tiveram licença para funcionar!

2 – Pressão para a reabertura das escolas

Há uma enorme pressão pela reabertura das escolas particulares e públicas sem que haja condições físicas e materiais, sem que os protocolos estabelecidos possam ser de fato aplicados, sem ampliação dos quadros profissionais e, principalmente, sem que se considere primordial a vacinação para trabalhadores em educação e para os estudantes.

3 – Testagem da população

Mesmo sendo uma importante medida para a contenção da disseminação da doença, desde o início da pandemia os governos nunca se comprometeram de fato com a testagem da população. Testes rápidos de Covid-19 são vendidos em drogarias e laboratórios com preços que variam de R$50, 00 a R$70, 00 reais. Testes PCR vendidos em laboratórios e hospitais da Rede Privada a preços que vão de R$250, 00 a R$270, 00 reais. Exames de sangue a partir de R$140, 00 reais.

4 – Nas instituições públicas de saúde os testes rápidos são insuficientes


O desmonte dos serviços públicos essenciais à população e as graves consequências da falta de investimento foram escancaradas após a pandemia e assim, a população pobre é, como sempre, a mais impactada pela falta de testes. Diante dessa grave situação, pacientes vão às UPA’s e mesmo com diagnóstico para Covid e suspeição acima de 90%, somente aqueles com comorbidades realizam os testes para comprovação, o que compromete o tratamento daqueles que estão com sintomas e são impedidos de realizar os exames, comprometendo também o necessário isolamento social. Dessa forma, o SUS, que é um excelente sistema público de saúde, segue sendo sucateado.

De quem é a responsabilidade?

As pessoas que acessam a Rede Pública de Saúde têm o direito de saber através de testagem eficaz se foram ou não contaminados pela Covid-19 mesmo que não tenham chegado ao agravamento da doença e não tenham comorbidades. Todos os familiares residentes no mesmo local têm direito a essa proteção. Cabe aos governantes dar a estrutura para que as instituições públicas de Saúde possam garantir esse direito a toda população.

Devemos Exigir que Kalil e ZEMA garantam a estrutura dos sistemas públicos de saúde para que TODOS tenham possibilidade de fazer os testes e ter o devido acompanhamento.

É criminosa a política do governo de Romeu Zema de não ter dado condições até o momento para que a Fundação Ezequiel Dias fosse parte expressiva na produção de vacinas.

A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte tem que trabalhar para que vacina seja adquirida mais rapidamente e que a VACINA CHEGUE PRA TODOS!