PBH ignora riscos à saúde dos trabalhadores terceirizados durante a onda de calor

Sind-REDE solicita flexibilização no uso de jalecos durante a onda de calor.

O Sind-REDE vem a público manifestar sua indignação com o descaso da Prefeitura Municipal de BH em relação à solicitação feita pelo Sindicato para a flexibilização da exigência do uso de jaleco pelos Auxiliares de Apoio ao Educando (AAE) neste período de onda de calor que atinge a capital e todo o estado de Minas Gerais.

O Sind-REDE considera que, diante das altas temperaturas registradas nos últimos dias, essa exigência se torna um fator de risco à saúde e ao bem-estar desses profissionais, que já enfrentam condições precárias de trabalho nas Escolas Municipais. Mas a resposta da Prefeitura foi de que o jaleco é uma identificação dos AAE e que o setor que avalia a demanda não tinha consenso para o incremento no contrato.

A onda de calor aumenta o risco de desidratação, insolação, exaustão térmica, cãibras, fadiga, tontura, náusea, dor de cabeça, pressão baixa, taquicardia e até mesmo infarto. Esses efeitos podem ser agravados pelo uso de roupas inadequadas, como o jaleco, que dificulta a transpiração e a regulação da temperatura corporal.

O Sind-REDE/BH reivindica que a Prefeitura reveja sua posição e autorize a suspensão temporária do uso de jaleco pelos AAE, permitindo que eles utilizem outras formas de identificação, como camisa, que sejam mais confortáveis e adequados ao clima. O sindicato também solicita que a Prefeitura garanta ventiladores para todas as Cantinas e autorize que os mesmos sejam ligados, bem como oriente os trabalhadores sobre os cuidados necessários para prevenir os danos causados pelo calor.

O Sind-REDE/BH espera que a prefeitura reconheça a importância dos Trabalhadores Terceirizados para a educação de Belo Horizonte e respeite seus direitos trabalhistas e sua dignidade. O Sindicato continuará lutando pela valorização e pela melhoria das condições de trabalho.