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O Sind-REDE/BH expressa sua total solidariedade aos professores da rede municipal do Rio de Janeiro, em greve contra o “Pacote de Maldades de Eduardo Paes”, que precariza as condições de trabalho dos educadores e ataca os direitos fundamentais conquistados pela categoria.
O Pacote inclui Projeto de Lei 186/2024, que precariza a educação pública, ao ampliar a carga horária dos professores e reduzir o tempo de planejamento; e a Lei 8666/2024 que aumenta a duração dos contratos temporários, reduzindo a abertura de concursos para contratação de professores efetivos.
Cerca de dois mil profissionais das escolas municipais do Rio de Janeiro participaram da Assembleia Geral, realizada ontem (25/11) na quadra da Escola de Samba São Clemente, Centro do Rio, que deflagrou a greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores partiram em ato para a porta da Prefeitura, para protestar contra Paes e o secretário de educação, Renan Ferreirinha.
Também repudiamos veementemente a violência sofrida pelos educadores durante a manifestação de ontem. A brutal repressão da Polícia Militar, com uso de bombas de efeito moral, spray de pimenta e a detenção arbitrária de manifestantes, é inaceitável e ataca diretamente o direito constitucional de livre manifestação. O vereador William Siri (PSOL/RJ) foi um dos atingidos pelas bombas. É inadmissível que educadores, que lutam pela valorização da educação pública, sejam tratados com violência e desrespeito.
O Sind-REDE/BH reforça seu compromisso com a defesa da educação pública e com a luta dos trabalhadores em educação de todo o Brasil. Somamo-nos ao coro dos que exigem o arquivamento do “Pacote de Maldades” de Eduardo Paes e conclamamos a sociedade a apoiar a mobilização dos educadores cariocas.