Nesta terça-feira (02/04), pela manhã, os Técnicos Administrativos Educacionais (TAE) da UFMG definiram pela continuidade da greve em assembleia realizada no CAD II, no Campus da Universidade. A greve, encabeçada pelo Sindifes, foi iniciada no dia 11 de março e engloba os trabalhadores da UFMG, CEFET/MG, UFVJM e IFMG. A paralisação faz parte da mobilização nacional sob a direção da Fasubra e do Fonasefe.
Os trabalhadores mostraram indignação com o fato do governo Lula (PT) ainda insistir em manter a proposta de reajuste zero para o ano de 2024. A última reunião da Mesa de Negociação Permanente entre as Entidades Nacionais dos Servidores e o Governo Federal aconteceu no dia 28 de março. Essa foi a sétima reunião desde o início das negociações e o único aceno do governo foi o condicionamento da recomposição salarial dos servidores federais a um possível incremento no orçamento da União.
Desde 2016, os TAE acumulam uma perda inflacionária de 34,32%, o que representa mais de um terço do seu poder de compra. A reivindicação da Categoria é um Plano de Carreira com piso de três salários mínimos, step de 5%, interstício de 12 meses, matriz única, ampliação do IQ, implementação do RSC e redução dos níveis de classificação, entre outras alterações; para a recomposição salarial, a proposta são de três parcelas anuais de 10,34% (2024, 2025 e 2026), além do reajuste dos benefícios.
A diretora do Sind-REDE/BH Diana de Cássia esteve presente na Assembleia e fez uma saudação em nome do Sindicato e em solidariedade à luta dos trabalhadores. A greve dos TAEs continua! Todo apoio à luta dos técnicos administrativos das universidades e institutos federais do Brasil!