Carros de som rodam comunidades com mensagens contra o retorno presencial

Ouça os áudios produzidos pelo Sindicato contra o retorno presencial, por auxílio emergencial, lockdown de verdade e ampla vacinação

Em todo o país, trabalhadores em educação lutam por segurança e condições adequadas de trabalho durante a pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19) e exigem vacinação ampla antes da reabertura das escolas. Belo Horizonte vive a pior fase da pandemia, com o colapso do Sistema de Saúde e uma longa fila de espera para se conseguir leitos de UTI.

Junto a isso, mutações do vírus (como a brasileira P1) tem apresentado um maior potencial de contaminação, atingindo cada vez mais pessoas jovens e até mesmo crianças.

Os trabalhadores em Educação de BH exigem mais empenho dos governos (federal, estadual e municipal) para garantir o isolamento social com lockdown de verdade e medidas protetivas como auxílio emergencial de um salário mínimo, cestas básicas aos mais carentes, e isenção de tarifas públicas e socorro às micro e pequenas empresas.

Também reivindicam que os trabalhadores terceirizados das escolas sejam liberados do trabalho presencial enquanto durarem as medidas mais restrititvas de circulação. Não faz sentido manter porteiros, artífices, vigias e faxineiras em trabalho presencial enquanto as escolas estiverem fechadas, contribuindo para a lotação do transporte coletivo.

Neste momento, a prioridade deve ser garantir a ampliação da produção e aplicação das vacinas contra o novo coronavírus, a reestruturação das escolas para as necessidades de segurança sanitária quando for possível retornar as aulas e a garantia de acesso a dispositivos eletrônicos e Internet para os estudantes em ensino remoto.

Sind-REDE/BH tem mantido carros de som com campanha de esclarecimento sobre os riscos para os estudantes, trabalhadores e sociedade do retorno presencial sem vacinação, pelo auxílio emergencial, pelo lockdown de verdade e pela ampla vacinação, já!

Ouça os áudios dos carros de som abaixo:

Áudio 1
Áudio 2