Assembleia rejeita proposta de Fuad e define calendário de luta

Categoria aguarda nova rodada de negociação com o Governo e definiu que próxima Assembleia terá indicativo de greve

O dia internacional de luta da mulher trabalhadora foi marcado pelo início da campanha salarial das trabalhadoras e trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Belo Horizonte. Reunidos em assembleia realizada na Praça da Estação, nesta quarta-feira (08/03), às 14h, os servidores presentes rejeitaram por unanimidade a proposta da Prefeitura de reajuste de 5,93% a ser pago em duas parcelas. Veja o momento da votação:

Os trabalhadores reivindicam o pagamento do Piso Salarial do Magistério de forma integral, no primeiro nível da carreira da Rede Municipal (nível 8). Com o reajuste de 2023, de 14,95%, o piso nacional subiu para R$ 4.420,55, enquanto o salário do primeiro nível da Rede é de R$ 2507,53. 

A assembleia aprovou um calendário de luta, que pode sofrer modificações de acordo com as mobilizações das demais categorias dos servidores municipais, priorizando os atos unitários com as demais entidades representativas, confira abaixo. Também foi deliberado que a próxima Assembleia terá indicativo de greve, mas a data ainda será definida.

Após a Assembleia, as trabalhadoras e trabalhadores marcharam em direção à Prefeitura e se somaram ao ato unificado do 8 de Março – Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Confira as fotos no final da matéria.

Calendário de luta

  • 10/03: Reunião com Entidades.
  • 13/03: Reunião com os Aposentados.
  • 14/03: Reunião Virtual com as Direções de Escola.
  • 15/03: Dia de luta contra a reforma do Ensino Médio.
  • 15/03: Live com Gustavo Machado (Ilaese) – apresentação do estudo sobre a prestação de contas da PBH 2022.
  • 20 a 24/03: Mutirão de visita às escolas.
  • 22/03: Dia de Luta pelo Piso chamado pela CNTE.
  • 28/03: Plenária de Representantes.

Outros Encaminhamentos

  • Fazer parte e incentivar a luta pela revogação das reformas trabalhistas, previdenciária e do ensino médio e Lei da terceirização.
  • Incorporar o reajuste da tabela do imposto aos níveis do ano de 1996 a defasagem chega a 148,10%.
  • Ser contrários a qualquer tipo de privatização
  • Apoiar a luta dos aposentados por valorização e paridade.

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