Após as eleições, Kalil e MGS iniciam a demissão de dezenas de Trabalhadores Terceirizados das Escolas de BH

Apenas duas semanas após a reeleição de Kalil, iniciam-se as demissões na MGS e Sind-REDE convoca os trabalhadores terceirizados para assembleia-ato contra as demissões.

Nossa luta teve início no final de 2017, quando a PBH anunciou que os Caixas Escolares não poderiam permanecer com os trabalhadores e que seria necessário a migração para uma outra empresa, o que colocaria em risco o emprego de milhares de companheiros e companheiras. Daí em diante, foram realizadas diversas reuniões com a PBH, MGS, Ministério Público do Trabalho (MPT) e Sind-REDE, a fim de minimizar os impactos causados à categoria devido a migração para MGS. Assim, um acordo inicial foi firmado, permitindo a migração dos trabalhadores para a empresa

Por se tratar de uma empresa pública, todos os trabalhadores que migrariam para a MGS, teriam que passar por um processo seletivo para que permanecessem exercendo suas funções dentro das escolas.

É importante ressaltar que desde o início nossa luta sempre foi pela realização de um concurso público e que fosse dada a garantia do emprego para todos aqueles que já se encontravam dentro das escolas.

Em 2019, os trabalhadores se organizaram em diversos atos a fim de barrar as milhares de demissões que estavam prestes a acontecer. Com a pressão dos trabalhadores um novo acordo foi se firmando, mas infelizmente não foi assinado apesar de ter sido amplamente divulgado em redes sociais onde a Prefeitura, sob o comando de Alexandre Kalil e de seu líder na Câmara Léo Burguês, fizeram o compromisso de que nenhum trabalhador seria demitido até o ano de 2021 e que haveria a realização de um novo processo seletivo. Esse acordo vinha sendo seguido até antes do pleito eleitoral. Contudo, passadas duas semanas da reeleição de Alexandre Kalil, as demissões na MGS começaram, mostrando o total descaso do Prefeito com as trabalhadoras e trabalhadores terceirizados das escolas.

Somos contra a toda e qualquer demissão e iremos nos mobilizar com toda força para que a MGS mantenha os empregos e revogue todas as demissões que já foram realizadas, garantindo a permanência de todos os trabalhadores que não passaram no processo seletivo mais tempo de emprego. Exigimos também que seja aberta a discussão referente a forma de contratação desses trabalhadores, visto que está mais do que provado a incapacidade da MGS em suprir as necessidades existentes nas escolas.

Calendário de Luta:

30/11:  Reunião com a MGS

03/11:  Assembleia presencial com ato (com todas as precauções devidas)

Convocamos toda a categoria para participar e assim, novamente barrar as demissões, mostrando para esse governo que juntos somos mais fortes!

Diretoria Colegiada Sind-REDE/BH