O Sind-REDE/BH se solidariza com os professores, funcionários e estudantes da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) das cidades de Frutal, Ituiutaba, Passos, Carangola e João Monlevade, que na noite do dia 13 de setembro (quarta-feira) foram surpreendidos pelo parecer da Comissão de Estudo de Vagas da universidade, que propunha a interrupção de oferta de vagas para sete cursos destas cidades. Trata-se, sem dúvidas, de mais um ataque do governo Zema contra a educação pública.
A votação sobre a supressão dos cursos seria realizada no dia seguinte pelo Conselho Universitário da entidade, manobra típica de um governo covarde, mas graças a mobilização da categoria a proposta foi adiada. Apesar desta vitória a ameaça segue presente. Um dos cursos na mira do executivo estadual é o de licenciatura em Geografia, na cidade de Carangola, o que afeta diretamente a formação de professores que futuramente poderiam vir a compor a educação pública em todo o estado. Também é grave que o governo use dos problemas causados pela Covid, que afetaram o número de inscritos e de alunos matriculados, como justificativa para o fechamento destes cursos.
Reafirmamos nosso compromisso e solidariedade a todos os professoras e professores. O fechamento de cursos públicos é inaceitável, precisamos de melhores condições para os estudantes e cursos, pois é inegável a importância da oferta de vagas públicas nas universidades.
Saudamos também a rápida mobilização realizada pelos trabalhadores e estudantes, que foi vital para que este golpe contra a educação não fosse dado na surdina.
Deixamos aqui a lista com os cursos que o governo pretende fechar:
- Geografia / Noite da Unidade de Carangola;
Engenharia de Alimentos / Integral da Unidade de Frutal;
- Engenharia de Produção / Integral da Unidade de Frutal;
- Engenharia Elétrica / Integral da Unidade de Ituiutaba;
- Engenharia Ambiental / Integral da Unidade de Passos;
- Engenharia Civil / Integral da Unidade de Passos;
- Engenharia Civil / Integral – 2º semestre da Unidade de João Monlevade.
Zema, chega de precisar a UEMG!
Não ao fechamento de cursos na Universidade Pública!