Compartilhe nas redes sociais
Neste momento, trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte realizam uma passeata em direção à prefeitura para pedir abertura de negociação sobre a Greve Sanitária, iniciada no dia 27/04. Os trabalhadores reivindicam a suspensão do atendimento presencial nas escolas enquanto não houver controle da pandemia e a manutenção do trabalho remoto.
A manifestação também visa denunciar a política abusiva que a prefeitura tem adotado para impor o retorno presencial, criminalizar a greve e tencionar os trabalhadores. Segundo o Sind-REDE ao menos onze escolas já tiveram confirmações de casos de Covid-19, desde que as aulas retornaram. Apesar de algumas das denúncias terem se tornado públicas, sendo inclusive noticiadas na imprensa, o atendimento não foi suspenso em nenhuma das escolas onde houve casos confirmados. Em diversas escolas os trabalhadores mantém sigilo sobre os casos confirmados por medo de represálias.
Além disso, a prefeitura tem rompido contratos de trabalho com trabalhadores que tem comorbidades, o que está tensionado estes trabalhadores a esconderem que fazem parte do grupo de risco e se submeterem ao trabalho presencial para não ter a renda comprometida.
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) e a secretária de educação Ângela Dalben têm adotado uma postura assediosa com os trabalhadores que aderiram a greve, ameaçando o corte de ponto e proibindo que estes trabalhadores permaneçam em trabalho remoto. Dessa forma, a prefeitura impede o acesso à educação da maioria das crianças matriculadas nas escolas municipais da cidade, pois a maior parte das famílias optaram, de forma responsável, por não enviar os filhos para escola diante do descontrole da pandemia. Com a proibição dos grevistas ao atendimento virtual, o vinculo remoto das famílias com as escolas fica prejudicado.
Confira algumas fotos da manifestação