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Os trabalhadores concursados da Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte decidiram em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (06/02) que entrarão em greve a partir do dia 15/02, logo após o feriado de carnaval.
A decisão se deu logo após rejeitar a proposta do governo municipal de Fuad Noman (PSD), que não alterou a proposta salarial de 8,04%, dividido em três parcelas, sendo a última paga só em janeiro de 2025. A única alteração oferecida pela Prefeitura foi a redução na contagem de tempo para progressão por mérito, de 3 para 2 anos, mas apenas aos servidores que já estão acima do nível 20 da carreira.
A grande maioria dos mais de 1000 trabalhadores presentes consideram que a adição do ponto sobre qualificação não contempla a categoria e exigem uma nova proposta econômica que seja concluída ainda em 2024, com a antecipação da parcela de 2%, prevista para 2025.
A categoria espera que a mobilização reabra as negociações com a Prefeitura. Foi ponderado que essa precisará ser uma greve intensa, pois o prazo para a publicação da lei do reajuste é curto. Devido ao ano eleitoral, a publicação deve acontecer até o dia 5 de abril.
Uma nova assembleia da categoria será realizada no dia 15 de fevereiro, para avaliar os rumos do movimento. Também foi aprovado um calendário de mobilização com visita as escolas e reunião com a comunidade.
Calendário de mobilização
- 08/02, quinta-feira | Reunião com a comunidade escolar
- 09/02, sexta-feira | Plenária de representantes
- 15/02, quinta-feira | Assembleia Geral – início da greve
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