No final do ano de 2018 aconteceram dois fatos que causaram apreensão nos trabalhadores em educação da rede pública municipal, recém transferidos das Caixas Escolares para a MGS. Primeiro, o atual governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Partido Novo) anunciou a privatização da Minas Gerais Administração e Serviços S.A., mais conhecida como MGS. Em seguida, em período próximo à fala do novo governador, cerca de 450 trabalhadores da MGS iniciaram uma movimentação contra a parceria público-privada que está sendo implementada no Posto UAI da Praça 7. Esta parceria, iniciada no governo de Antônio Anastasia (PSDB), teve sua última fase de implantação sob responsabilidade do ex-governador Fernando Pimentel (PT). Tal parceria com o consórcio Praça Sete Central de Atendimento ao Cidadão S/A pode provocar demissão destes trabalhadores.
É fundamental lembrar que todo o processo de migração dos trabalhadores da MGS é de responsabilidade do prefeito Alexandre Kalil (PHS) e está sendo fiscalizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Quaisquer mudanças que acontecerem antes da migração total dos trabalhadores e causem prejuízo ao acordo, o Sind-REDE/BH acionará o MPT para tomar as medidas e aplicar as devidas multas quando couber, bem como convocará a categoria para lutar contra qualquer ataque aos direitos.
Zelando pelos trabalhadores terceirizados das escolas municipais de Belo Horizonte, setor que possui mas de 4 mil contratados pela MGS, tão importantes no processo educacional, o Sind-REDE/BH ressalta que está atento à situação.
A entidade reafirma que não mede esforços na defesa do emprego, no sentido de preservar direitos e buscar melhores condições para os trabalhadores como a abertura de concurso público para as atividades meio da educação. Neste sentido, convocamos os trabalhadores para reunião de representantes dia 24 às 13:30 e assembleia dos trabalhadores das Caixas Escolares e MGS dia 30 de janeiro às 13:30 em local a ser definido.
Por último, o Sind-REDE/BH se solidariza com os companheiros do Posto UAI Praça 7, que foram vitoriosos na primeira batalha contra o processo de privatização que os governos Anastasia, Pimentel desenvolveram e Zema quer continuar. A unidade dos trabalhadores será fundamental neste próximo período em que também o governo Bolsonaro avançará nas privatizações e terceirização.
Diretoria Colegiada do Sind-REDE/BH