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O Sind-REDE/BH repudia o ato de racismo e intolerância religiosa sofridos pelo educador Jonas de Souza Gonsalgo durante uma prova do concurso público para professor municipal de Belo Horizonte. O fato ocorreu no dia 10 de novembro (domingo), na Escola Estadual Presidente Dutra, no bairro Horto, Região Leste de Belo Horizonte, onde Jonas faria a prova.
Segundo Jonas logo ao chegar ao local da prova, a aplicadora afirmou que ele estaria escondendo algo no cabelo. Em seguida passou o detector de metal em seu cabelo e corpo e ao visualizar sua guia de proteção da Umbanda disse: “macumba? Tô fora”.
Jonas procurou a coordenadora para relatar o ocorrido e avisar que faria um boletim de ocorrência e não obteve qualquer orientação. A PM, mesmo acionada também não foi ao local. Jonas registrou a ocorrência na Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher, ao Idoso e a Pessoa com Deficiência e Vítima de Intolerância.
Tanto a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo concurso, quanto a Prefeitura de Belo Horizonte não fizeram qualquer tipo de retratação ou ofereceram qualquer suporte.
Racismo e intolerância religiosa é crime! Aguardamos que os responsáveis pela aplicação da prova e a Prefeitura de Belo Horizonte se pronunciem e se posicionem sobre o ocorrido apresentando uma solução para o problema!