Compartilhe nas redes sociais
Belo Horizonte, 20 de abril de 2021.
Nós, Trabalhadoras e Trabalhadores da Educação da Rede Municipal de Belo Horizonte, nos solidarizamos com o movimento grevista dos servidores e servidoras da Educação Municipal de Florianópolis. O Prefeito da capital catarinense tem se negado a receber os representantes da categoria em mesa de negociação, mantendo o impasse que persiste desde novembro de 2020 culminando com a deflagração da greve em 24 de março.
Os números de mortes e infecções pela Covid-19 seguem no limite do colapso do serviço de saúde local, enquanto a Prefeitura e a base de vereadores do governo seguem sua política genocida de empurrar a população para morte exigindo o retorno presencial. Sob slogan “Essencial é a vida” a categoria segue com mais de 80% do quadro com as atividades educacionais totalmente paralisadas.
A exigência de negociação é para que, o retorno às aulas presenciais, só aconteça com segurança sanitária. Todos queremos retornar às atividades presenciais. Sabemos que o modelo de aulas a distância está longe do ideal. Mas simplesmente não há como fazer isso nesse momento, pois os governos não investiram na Educação. Nossas unidades escolares continuam sem condições de segurança sanitária. Falta estrutura e pessoal. Faltam EPIs. Não há previsão de testagem em massa para rastrear e isolar infectados, enquanto a vacinação da população caminha a passos de tartaruga. Ou seja, na hora de arriscar suas vidas, os trabalhadores são essenciais. Na hora de ter o direito à segurança, não.
O discurso de que crianças não se contaminam é mentiroso. A realidade mostra que, no Brasil e no mundo, crianças e jovens se infectam, sim, e a concentração delas em ambientes sem segurança aumentará a transmissão.
A greve dos trabalhadores é pela preservação da vida, em defesa do retorno às aulas presenciais com segurança sanitária!
Negociação, já!
Em defesa da vida!
Todo apoio à greve da educação municipal de Florianópolis (SC)!
