Desde a finalização do processo de privatização da CBTU/MG, e a aquisição pela empresa MetrôBH, nenhuma melhoria foi observada no transporte, mas os ataques têm chegado com velocidade. O primeiro deles foi o aumento de 17,78% na tarifa do metrô, que foi de R$ 4,50 para R$ 5,30, afetando diretamente os usuários do transporte e toda a mobilidade urbana. Enquanto a passagem ficava mais cara, passageiros reclamam de escadas rolantes paradas, atrasos nas linhas, elevadores parados, vagões sem iluminação e com ar condicionado quebrado.
Mas os ataques não se resumem à população. Os trabalhadores da empresa também tem sofrido com cortes indevidos de salário, demissões de profissionais qualificados, implementação de Programas de Demissão Voluntária (PDV) e mudanças de escala de trabalho.
O último ataque, denunciado pelo Sindimetro-MG, afeta diretamente as trabalhadoras e está presente na minuta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Na minuta a MetroBH propõe a retirada de TODAS as cláusulas relativas às mulheres, como a redução da licença amamentação, a retirada da licença acompanhamento e horário flexível para empregados com filhos com deficiência.
Segundo o Sindimetro-MG, o ataque aos direitos da mulher demonstra a realidade misógina e machista da MetrôBH, que os vê como “custos que não podem ser suportados pela empresa privada”.