Ato dos trabalhadores terceirizados é marcado por luta contra assédios e autoritarismo da MGS

Ato aconteceu na tarde de ontem (19), na Praça Afonso Arinos

Os trabalhadores em educação terceirizados realizaram na tarde de ontem (19), na Praça Afonso Arinos, ato em protesto ao autoritarismo e aos assédios que vêm sendo praticados pela MGS. Os trabalhadores manifestaram contra as advertências que foram aplicadas pela empresa após os terceirizados participarem da Assembleia Geral da categoria que aconteceu em dezembro do ano passado.

O ato também foi marcado por um bolo simbólico com palavras como: assédio, discriminação, desvalorização e perseguição lembrando os 69 anos da empresa em que nada têm que ser comemorada pelos trabalhadores.

Gritos de “fora MGS” foram entoados pelos trabalhadores que demonstraram toda indignação pelos balões, advertências e assédios que a empresa pratica. Os trabalhadores têm o direito garantido de participarem de assembleia para decidirem sobre os melhores acordos coletivos de trabalho e a MGS não tem respeitado esse direito com a aplicação de advertências.

A diretoria do Sind-REDE/BH reafirmou aos trabalhadores que não há ilegalidade na participação em assembleia e na paralisação parcial do dia 07/12 e que as advertências recebidas no dia 30/12 foram suspensas.

Mutirão


O Sind-REDE/BH também realizou um mutirão nos dias 04, 05, 10 e 19 de janeiro para atender os trabalhadores que receberam advertência para caso seja necessário entrar com ação na justiça.

Na semana passada, a MGS divulgou para os trabalhadores uma proposta de acordo coletivo de trabalho, antes mesmo de responder oficialmente ao sindicato. Nela a empresa propõe reajuste de 10% mediante ao encerramentos das ações de dissídios, ou reajuste de 5,93% caso as ações não sejam encerradas.

A diretoria do Sind-REDE/BH acredita que o reajuste salarial de 24% garante um ganho real, e propõe também o pagamento de um abono quatro vezes o salário de cada trabalhador que seria um substituto às ações de dissídio que estão correndo na justiça.

O Sind-REDE/BH convocará uma Assembleia Geral, que ainda será marcada, para que a categoria delibere sobre os reajustes propostos pela empresa.

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