Neste domingo, 07 de junho, o Sind-REDE/BH participou com representação dos três atos que aconteceram na cidade, entre as bandeiras defendidas estavam a defesa dos direitos democráticos; a luta contra o fascismo; a luta contra o racismo e o genocídio negro e a luta em defesa da Educação Pública, contra o Future-se. Em todos os atos, os manifestantes gritavam “Fora Bolsonaro, Mourão e sua tropa”.
Desde o início da Pandemia, o Sind-REDE tem se posicionado se posicionado radicalmente em defesa do isolamento social, por entender que essa medida, defendida pela grande maioria dos especialistas, é a melhor forma de achatar o curva de contágios e prevenir uma grande onda de mortes entre os trabalhadores, causada não só pelo vírus, mas pelo colapso no sistema de saúde.
Confira algumas fotos:
A Entidade permanece defendendo o isolamento social, mas optou pela participação nos atos deste domingo, com a consciência dos riscos de aglomeração e contágio. “Parece contraditório quando se sai às ruas para defender a necessidade de garantir a quarentena. Mas em um país que não garante condições mínimas para o isolamento social, lutar passa a ser um risco necessário”, pondera a diretoria do Sind-REDE.
Reduzir riscos passa a ser fundamental em uma iniciativa como essa, Por isso foi observado a todo o momento o cuidado com a higiene, o uso de máscaras e o espaçamento entre as pessoas. Voluntariamente diversos manisfestantes fizeram a distribuição de álcool em gel para os participantes.
As manifestações são uma resposta diante de tanta violência contra a população negra, marca registrada mundialmente no sistema capitalista, mas que tem aumentado durante a pandemia. São também um grito de resistência diante das diversas ameaças aos direitos democráticos e de ameaça à vida dos trabalhadores, tanto pela completa falta de política de combate à pandemia, quanto pela escalada de Medidas Provisórias (MPs) e Projetos que tramitam no parlamento para retirar direitos.
Os trabalhadores e a juventude ocupam novamente as ruas. Em especial, os negros e periféricos, que acumulam o risco de contaminação por todos os dias, justamente por serem privados do direito de se isolar.
Veja o vídeo do ato da Educação