Antes de discutir a educação presencial como serviço essencial seria necessário criar condições de ensino e aprendizagem, aumentar investimentos e valorizar o trabalhador.
O Projeto de Lei (PL) que torna a Educação básica e superior, na modalidade presencial, um serviço essencial está a caminho do Senado. Nos bastidores da Casa Legislativa há rumores de que PL possa entrar em pauta na amanhã (29/04). Como o projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados a toque de caixa, sem passar por todas as comissões, é preciso intensificar a pressão sob os senadores, para que o projeto seja recusado.
Por isso, hoje e amanhã são dias nacionais de luta pela não aprovação deste projeto. Cobre posicionamento dos senadores de forma pública, nos comentários de suas redes sociais. Abaixo disponibilizamos o Kit de Mobilização, com o contato do Twitter, Whatsapp, telefone dos gabinetes e e-mail de todos os senadores. Confira abaixo:
Twitter
Se tiver sem ideias para enviar mensagens aos senadores, você pode utilizar o banco de Twittes criado pela campanha Nacional pelo Direito à Educação. As mensagens prontas se encontram no botão abaixo. Em seguida, você encontra a lista com os links do Twitter de cada senador.
Os Twittaços nacionais acontecem sempre às 10h, a concentração do horário serve para tentar atingir os assuntos mais comentados, mas se você não puder participar nesse horário, faça a publicação das mensagens em qualquer horário, o importante é participar.
Whatsapp
Você também pode enviar mensagens a todos os senadores diretamente pelo Whatsapp. O Todos pela Educação preparou uma mensagem automática que é enviada para cada senador. Mas, é importante que depois de disparar a mensagem, você envie também o seu nome e apresentação, para mostrar que a campanha é realizada por pessoas reais e não robôs.
E-mail e telefone de gabinete dos líderes de bancada
Na segunda-feira (26/04), publicamos aqui no site do Sind-REDE/BH a primeira movimentação do PL da Câmara dos Deputados ao Senado Federal e a necessidade de se mobilizar para que o projeto seja rejeitado. Junto com a nossa posição, publicamos também a lista com os telefones dos gabinetes e e-mails oficiais dos líderes dos blocos parlamentares. Para acessar essa lista, acesse a matéria abaixo:
Por que somos contra o projeto?
Por traz de uma suposta preocupação com as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, os deputados que apoiam o projeto visam fazer política com a grave situação das escolas durante a pandemia, utilizando o projeto para desgastar governadores e prefeitos que buscam medidas que reforcem o isolamento social como estratégia para combate ao coronavírus.
Porém, os mesmos deputados que apoiam o projeto para que escolas sejam abertas, sempre defenderam o sucateamento da educação, com a redução de verbas, a desvalorização dos trabalhadores, o que aponta a grande demagogia utilizada por estes políticos.
Já durante as primeira mobilizações na Câmara dos deputados o Sind-REDE/BH apontou os riscos da aprovação de um projeto que torne a Educação em modalidade presencial um serviço essencial. Os riscos do projeto vão muito além da pandemia. Você pode conferir a matéria completa no link abaixo:
