Na manhã do último sábado (29/05) cerca de 20 mil pessoas foram às ruas pelo “Fora Bolsonaro”, em Belo Horizonte. Entre as principais reivindicações da manifestação estavam o “Fora Bolsonaro e Mourão”, a ampliação da vacinação contra a Covid-19, a volta do auxílio emergencial no valor de R$600,00, o aumento de empregos e o fim do corte de investimentos nas universidades públicas e a reforma administrativa.
Iniciado às 10h da manhã, na Praça da Liberdade, o protesto fez parte de uma mobilização nacional, em conjunto com atos que ocorreram no mesmo dia em outras cidades do país e do mundo. O Sind-REDE/BH foi parte fundamental da mobilização, convocando a categoria dos trabalhdores em Educação e toda a sociedade, através da campanha unitária com outros sindicatos que instalou outdoors por toda a cidade convocando o ato do dia 29.
Além de protestar contra os posicionamentos do presidente durante o enfrentamento da pandemia do Novo Coronavírus, os organizadores do ato tiveram uma preocupação especial com a segurança sanitária. Uma comissão ficou responsável por lembrar os participantes da necessidade de manter o distanciamento entre as pessoas, que também eram marcadas pelas grandes faixas que enfeitaram todo o ato. Além disso, foi distribuído álcool em gel e máscaras PFF2 para pessoas que utilizavam máscaras de pano e para transeuntes e trabalhadores ambulantes que circulavam sem máscara pelas ruas da capital mineira.
Centenas de cartazes coloridos levavam as diversas pautas da manifestação, carregados principalmente pelos mais jovens, em um movimento que se assemelhava as marcantes jornadas de junho de 2013. Entre as frases escritas a mão nas cartolinas se destacavam a defesa do SUS, da Educação Pública e da vacina, muitos justificando a sua saída as ruas, afirmando que era um ato necessário pois “o governo Bolsonaro é mais perigoso que o vírus”.
Além da passeata, que contou com dezenas de milhares de pessoas, uma carreata acompanhou todo o ato. Uma opção mais segura para aqueles trabalhadores que queriam se manifestar, mas não se sentiam seguros para ir a pé.