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Os Trabalhadores em Educação de Belo Horizonte realizaram Assembleia, na tarde de hoje (16), na Praça da Estação e decidiram pela continuidade da greve. Os trabalhadores reivindicam a recomposição salarial de acordo com o Piso Nacional da Educação. A proposta feita pela Prefeitura de reajuste de 11%, pagas em duas parcelas de 5% em agosto/22 e 6,77% em janeiro/23 é insuficiente para garantir o valor do Piso.
O Piso Nacional foi reajustado em 33%, para garantir que o primeiro nível da tabela salarial dos trabalhadores em Educação da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte não fique abaixo do que determina a Lei o reajuste em BH precisa ser no mínimo de 23% retroativo a janeiro de 2022.
Durante a Assembleia os trabalhadores expuseram toda a insatisfação perante a proposta da Prefeitura que achata as carreiras, podendo causar a curto e médio prazo sua anulação.
Outras lutas da categoria são por melhores condições de trabalho, um novo planejamento dos recursos da Educação por parte da Prefeitura e o uso dos recursos do FUNDEB.
Com a participação de cerca de 2.000 trabalhadores, ficou marcada nova Assembleia para o próximo dia 22 (terça-feira), às 8h30, na Praça da Estação para discutir os rumos da greve, a depender das negociações com o prefeito Alexandre Kalil.
Ato Unificado pelo Piso
Após a Assembleia, os trabalhadores em Educação seguiram em passeata rumo a porta da Prefeitura para se unirem aos trabalhadores em Educação da Rede Estadual e servidores públicos no Ato Unificado pelo Piso e pela recomposição salarial dos servidores federais.