Você decide! Após 2 anos sem reajuste e uma inflação altíssima, MGS propõe 12% de aumento do salário e do ticket. É bom ou é ruim? A Categoria irá decidir se aceita ou não essa proposta na assembleia do dia 16 de fevereiro, que acontecerá de forma presencial, às 14h30, na Praça da Estação.
Veja a proposta completa:
- Reajuste salarial de 12% sobre os salários de 2021 e o mesmo índice para o vale alimentação.
- Retirada, por parte da categoria, das pautas de reivindicação dos anos de 2020 e 2021 que estão na justiça em dissídio coletivo.
- Cláusulas não econômicas aplicadas seriam as mesmas de 2021.
O segundo item é muito importante entender. Se aceito, o Sindicato deverá abrir mão das ações na justiça que cobram reajuste de 2020 e 2021. Na prática os 12% vão valer para os 3 anos, mas serão pagos somente a partir de 2022. Sem nenhum retroativo.
Nesses 3 anos, a inflação chegou a 20%. Os 12% não cobrem essas perdas. Ao mesmo tempo, outras categorias receberam reajuste em todos os anos, o que tem aumentando cada vez mais a diferença salarial dentro da MGS. Quem é da SMED merece menos?
Além disso, problemas como transferências das escolas, descontos, insalubridade, horário de trabalho e tantos outros vivenciados pelos trabalhadores da MGS não seriam abordados.
Representantes apontam o não aceite da proposta
Em reunião realizada em janeiro, os representantes concordaram com a posição do Sind-REDE e apontaram o não aceite da proposta por considerá-la insuficiente para uma real valorização dos trabalhadores. Houve ponderações de colegas que ponderaram que seria melhor aceitar do que correr o risco de ficar sem, mas essa posição não foi a da maioria. Por isso, foi votado também um calendário de lutas para pressionar por uma proposta melhor.
Assembleia Dia 16 de fevereiro irá votar se aceitamos ou não – Participe! Você que irá decidir!
Os representantes também definiram a data da assembleia que irá decidir sobre a proposta, dia 16/02, com autorização de novo adiamento caso a situação da pandemia piore. Com a paralisação total no dia, toda a categoria está convocada a exercer seu direito democrático de decisão.
Caixa Escolar – PBH aponta índice de 15%, mas negociações ainda precisam avançar
Até o momento da última reunião de representantes, não havia proposta oficial para os trabalhadores da Caixa Escolar. A discussão se deu a partir da proposta feita pela MGS. Mas essa semana a prefeitura enviou às Caixas Escolares a proposta de reajuste de 15%. No dia 04, houve uma reunião de negociação com as Caixas Escolares, porém pouco avançou.
Sobre os índices, os procuradores das Caixas Escolares disseram que não tinham clareza se o índice que consta no e-mail (15%) era para o salário e ticket ou só salário, nem se seria retroativo. E que eles precisavam de uma sinalização mais clara da Prefeitura para apresentar uma proposta mais concreta.
15% é suficiente? Como sempre, a categoria irá discutir e decidir. Dia 10/02, às 14h, teremos reunião dos representantes dos Caixas Escolares e dia 16/02, Assembleia Geral para votar.
Assembleia Geral dos trabalhadores terceirizados das escolas de BH – Paralisação Total
- Data: 16/02
- Hora: 14h30
- Local: Praça da Estação
Pauta:
- Aceite ou não a proposta de 12% de reajuste sobre salário e ticket alimentação feita pela MGS.
- Calendário de Mobilização e Luta.
Corte do dia: A empresa pode cortar o dia e o ticket alimentação. O Sindicato, como sempre, irá tentar negociar o não corte, mas isso não é garantido. Não vamos ceder a pressão dos supervisores, lutar é um direito nosso!