Os trabalhadores em Educação Terceirizados das Caixas Escolares se reuniram em assembleia geral realizada na Associação Médica de Minas Gerais, para debater a contraproposta da Secretaria Municipal de Educação (Smed) sobre a campanha salarial do setor.
No dia já haviam aceitado a proposta de reajuste de 8,78% no salário, em assembleia realizada no dia 20/02, juntamente com os trabalhadores da MGS, encerrando a greve dos trabalhadores terceirizados da educação. Contudo, consideraram o índice de 1,68% no vale alimentação e fizeram uma contraproposta de 4,75% (inflação acumulada do período)
Sob o argumento de que a PBH não possui recursos para melhorar o índice de 1,68%, a Smed recusou a contraproposta de recomposição do índice inflacionário (4,75%), o que causou indignação entre os trabalhadores presentes na assembleia, que decidiu não fechar o acordo e manter as mobilizações pela melhoria do índice.
Foi definida a realização de uma plenária de representantes específica das Caixas Escolares, no dia 25/03 às 14h. Essa plenária definirá os próximos passos da luta e o dia da realização de uma nova assembleia da categoria, que deve acontecer no mês de abril com paralisação total das atividades.
Além da defesa do reajuste de 4,75% no vale alimentação, os trabalhadores aprovaram as propostas não econômicas da pauta de reivindicação já aceitas pela SMED e autorizaram a diretoria a permanecer negociando pelos pontos ainda em desacordo. Houve um destaque em relação às férias coletivas, já aprovado pelos trabalhadores da MGS. Os trabalhadores das Caixas Escolares defenderam a realização de férias coletivas de 30 dias em dezembro e janeiro e pela concessão dos recessos escolares a todos os trabalhadores.
Também deliberaram a criação de um grupo de whatsapp, com dinâmica de enquetes e debates com a categoria e que o Sindicato realize reuniões com as direções das escolas com a pauta dos trabalhadores terceirizados.