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Na última terça-feira, 09/11, realizamos a Assembleia dos Trabalhadores Terceirizados das escolas de BH. Esse é o fórum aberto e democrático no qual os trabalhadores puderam apontar os principais problemas vividos nas escolas, tanto os contratados pelo Caixa Escolar quanto pela MGS. Foi aprovada uma extensa pauta de reivindicação (será divulgada em breve) e a exigência de recomposição de perdas inflacionárias no valor de 20% para aumentar salário e ticket alimentação. Além de um ganho real de 10%. São 2 anos sem reajuste e com a inflação na casa dos 10% esse ano, a categoria apontou como prioritária a luta por valorização salarial. A pauta será enviada às empresas e vamos organizar uma grande campanha para o ano que vem.
(Para saber mais da Campanha deste ano e do ano passado, clique no link https://sindrede.org.br/terceirizados-segue-fio/)
A assembleia também foi um momento de levantar e denunciar os absurdos que a MGS está fazendo com os trabalhadores. Parece que a empresa quer obrigar os trabalhadores a pedirem conta de tanto desrespeito que está ocorrendo. As principais reclamações foram:
- Descontos no contracheque sem explicação
- Transferência para escolas longe de casa obrigando a pegar até 3 ônibus e acordar de madrugada.
- Demora na entrega de EPIs e uniformes
- Erro de nomenclatura da função na carteira digital
- Convocação para trabalhar sem o vale transporte adequado.
- Sobrecarga de trabalho com a redução do número de trabalhadores nas escolas.
E o pior de tudo, para conseguir reclamar a pessoa tem que ficar o dia todo na sede da MGS, sem alimentação porque não se pode sair com risco de perder a senha. Ou ficar dias na fila do chat com a Direção olhando com cara feia como se o trabalhador estivesse papeando no WhatsApp ao invés de trabalhar. A MGS diz que não recebe tantas reclamações, mas a verdade é que até para reclamar é difícil nessa empresa.
Campanha por Respeito!
A categoria discutiu e encaminhou realizar neste fim de ano uma campanha nas comunidades para denunciar a situação e exigir respeito. Serão adesivos, cartazes, panfletos, vídeos denunciando para a população de BH a situação. Iremos atrás dos vereadores, do prefeito da grande mídia para fazer repercutir essa situação e pressionar por mudanças!