Os casos de racismo que levaram ao assassinato de dois homens negros nas últimas semanas resultaram em protestos antirracistas em todo o país no sábado (05/01). A indignação que já era grande com a morte do jovem Congolês, Moïse Kabagambe, que foi espancado após cobrar o pagamento por um serviço realizado no quiosque onde trabalhava no Rio de Janeiro, no dia 24/01 se somou ao escandaloso assassinato de Durval Filho na porta de casa, no dia 02/02, por um sargento da Marinha que alegou tê-lo confundido com um assaltante.
Em Belo Horizonte o ato aconteceu na Praça 7, às 10h da manhã e reuniu centenas de pessoas que marcharam em direção da Praça Raul Soares. Os manifestantes exigiram Justiça e reparação por parte do Estado pelos casos de violência e ações mais efetivas contra o racismo e a xenofobia.
Os manifestantes também relacionaram a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) à escalada da violência racista. O presidente, além de todo histórico de declarações racistas e desmonte de políticas de combate ao racismo, não se manifestou sobre os assassinatos.