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Os Trabalhadores em Educação Terceirizados estão em luta pelo emprego desde fim de 2017 quando foi anunciada as demissões pelo Caixa Escolar. De lá pra cá foram inúmeras manifestações, greves e atos que vem segurando na raça o emprego de muitos. Parte das negociações possibilitou a permanência dos trabalhadores na MGS mesmo sem fazer o processo seletivo. O Ministério Público do Trabalho exige que só fique na MGS quem entrar via processo seletivo, mas deu prazos para isso acontecer. O prazo final para as demissões, que antes era em julho deste ano, após a luta da categoria, se esticou para julho de 2023. Ou seja, Kalil e MGS podem permanecer com trabalhadores sem o processo seletivo até por mais de dois anos. Se isso pode acontecer, porque não garantir o emprego de milhares de trabalhadores por mais tempo, justamente nesse momento delicado da pandemia? A MGS alega que está sendo pressionada a fazer a troca e que ano que vem, por ser ano eleitoral, não poderia fazer demissões. Nós discordamos disso, se está permitido, o prefeito Alexandre Kalil e a MGS devem fazer o máximo esforço possível para manter os empregos daqueles que dedicaram anos às escolas. A eleição em 2022 é federal e estadual, não municipal, e os empregos são na Rede Municipal. E ainda teria 6 meses em 2023 para concluir o processo.
O que vemos é uma falta de vontade política para garantir o emprego em meio a pandemia. A MGS alega que não está havendo fechamento de postos de trabalho. Mas para nós, quem está nas escolas são pessoas e não números. Cada um que perde o emprego é uma família atingida. Por isso, seguiremos denunciando e mobilizando para defender cada emprego em nossa Rede de Educação. Convocamos a categoria a resistir e participar das atividades que estamos construindo desde ano passado e que seguirá esse ano. Juntos podemos vencer!