A pressão dos brasileiros pela manutenção do auxílio emergencial durante a pandemia e a tendência de queda na popularidade dos ocupantes do Planalto estão obrigando o governo Bolsonaro a recuar e a voltar com o seu pagamento.
No entanto, malandramente, Paulo Guedes e sua turma no Congresso estão propondo a PEC 186/2019, que atrela a volta do auxílio de renda mínima emergencial ao fim do piso (valor mínimo) dos orçamentos da saúde e da educação.
Em outras palavras, caso a PEC seja aprovada, o Governo concederá mais 4 meses de auxílio emergencial, com valor reduzido pela metade, mas também extinguirá para sempre a vinculação de receitas mínimas destinadas aos investimentos em hospitais e escolas públicas. Assim, o Governo Bolsonaro se contradiz no discurso realizado em agosto de 2020, pois visa acabar para sempre com o direito “dos pobres”, que dependem dos serviços público, para conceder auxílio por poucos meses “aos palpérrimos”.
Essa vinculação do Auxílio emergencial com o orçamento de saúde e educação é uma jogada maquiavélica do Governo para recuperar um pouco do seu prestígio e ao mesmo tempo continuar com o projeto de destruição dos serviços públicos. Mas nós não podemos aceitar essa chantagem. O dinheiro do auxílio não tem que sair da saúde e educação. Uma coisa não tem nada a ver com a outra!
Mobilize-se
O Senado marcou para hoje, quinta-feira (25/02), a sessão para votar a proposta. Os Trabalhadores em educação têm que pressionar ao máximo os senadores para que não aprovem essas contrapartidas ao auxílio. Seria um desatino e uma contradição acabar com o gasto mínimo na Educação e Saúde, principalmente após a aprovação do novo Fundeb ano passado e com uma pandemia grassando no País.
Envie mensagens aos senadores por saúde, educação e auxílio emergencial, diga não à PEC 186!
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