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Os sentimentos de tristeza, solidariedade às vítimas e indignação são sem dúvida os que afloram em nós quando tomamos conhecimento de mais esse grave crime da Vale em Brumadinho que vitimou centenas de pessoas, crime esse praticado pela mineradora Vale e omissão dos governantes.
Corretamente as primeiras medidas pelas quais nos mobilizamos é a exigência do amplo socorro às vítimas e suas famílias e a punição dos culpados por mais esse crime. No entanto, precisamos ir além. Minas Gerais está lotada de barragens que também correm o risco de rompimento como aconteceu no último dia 25 de janeiro na cidade de Brumadinho/MG ou na cidade de Mariana também em Minas Gerais há pouco mais de 3 anos. São em torno de 400 barragens em Minas e todas elas são de rejeitos da mineração. Desde a privatização da Vale e também a CSN, o movimento social acirrou as denúncias contra o processo de aumento e precarização dos processos de mineração no Brasil. O que hoje os meios de comunicação e alguns políticos dizem sobre os riscos e danos que podem ser causados pelas barragens já alertávamos há anos.
Diante do tamanho do assassinato cometido em Brumadinho e Mariana, além da culpa da Vale, os políticos e gestores do Estado também são co-responsáveis ou no mínimo cúmplices por esse crime que chocou todo o país. Mas mesmo depois desses crimes ambientais e sociais os políticos não se preocupam com o cerne do problema em relação à mineração. Com as privatizações, as mineradoras deram um salto no ritmo de produção, com custos otimizados em prejuízo da segurança e fiscalização. Isso significa que investem pouco em tecnologia e segurança ao mesmo tempo em que aumentam o ritmo de trabalho e precarizam as contratações, aumentando significativamente as terceirizações no setor.
Para começar é preciso anular a fraudulenta privatização da Vale.
Esta luta é de todos nós!
GARANTIA DOS DIREITOS DAS VÍTIMAS
PRISÃO DOS CULPADOS
REESTATIZAÇÃO DA VALE
FIM DAS BARRAGENS
CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DA MINERAÇÃO