Os trabalhadores terceirizados das escolas municipais de Belo Horizonte realizaram nesta terça-feira (06/02) uma grande assembleia no espaço CentoeQuatro. A imensa maioria, dos cerca de 2 mil trabalhadores presentes, recusaram a proposta da MGS de reajuste de 7% no salário e apenas 1,68% no vale alimentação. Os trabalhadores também expressaram repúdio à falta de apresentação, por parte da Prefeitura de Belo Horizonte, de qualquer proposta de reajuste para os trabalhadores da Caixa Escolar. Os trabalhadores também aprovaram a realização de uma nova assembleia, com indicativo de greve, para o dia 15 de fevereiro.
A campanha salarial dos trabalhadores terceirizados da Rede foi iniciada ainda em outubro de 2023, os trabalhadores reivindicam 18% de reajuste no salário e no vale alimentação, além da redução pela metade nas taxas descontadas dos trabalhadores pelo vale alimentação e pelo vale transporte.
Após a assembleia os trabalhadores seguiram em passeata para a porta da Prefeitura, e deram um recado para o prefeito Fuad Nomam, seguindo em direção ao prédio da MGS e fazendo um ato em frente à empresa.
Outros pontos
Além da pauta econômica os trabalhadores reivindicam uma campanha pela valorização dos trabalhadores e contra o assédio. Confira alguns pontos levantados na assembleia.
- Pela valorização dos Trabalhadores terceirizados
- Redução da proporção de crianças para cada trabalhador do Apoio em sala de aula. A prefeitura tem dinheiro para contratação de pessoal.
- Pelo fim do assédio dos supervisores e encarregados. Os trabalhadores estão adoecendo devido ao excesso de assédio e ameaças.
- Regulamentação do cargo de Apoio ao Educando, que executa diversas tarefas e estão sobrecarregados e adoecidos
- Por melhores condições de trabalho na cantina: as trabalhadoras da cantina estão sofrendo pelo excesso de calor no ambiente de trabalho.
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