Deliberações da Assembleia dos Trabalhadores em Educação Terceirizados realizada dia (06/05)

Em Assembleia Virtual realizada dia 06/05, Trabalhadores em Educação Terceirizados das escolas de Belo Horizonte decidem por paralisação.

TRABALHADORES TERCEIRIZADOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE DECIDEM PARALISAÇÃO

Em assembleia realizada dia 06 de maio de 2021, às 19 horas, de forma virtual, os trabalhadores terceirizados das escolas municipais de Belo Horizonte pela MGS e Caixa Escolar expressaram total indignação com a forma que a Prefeitura Municipal e a empresa Minas Gerais Serviços-MGS vêm tratando o RETORNO PRESENCIAL ao trabalho no momento mais crítico da pandemia por Coronavírus (Covid-19).


DENÚNCIA: TRABALHADORES SEM TICKET ALIMENTAÇÃO E VALE TRANSPORTE

Muitos trabalhadores foram convocados para o trabalho presencial desde outubro de 2020 e ainda ficam sem ticket!

Embora a MGS tenha divulgado que já está solucionando o problema, ele persiste, pois os funcionários convocados convivem diariamente com a falta desse benefício. A empresa não se organiza de forma a pagar e em um ato de maldade extrema, passou a PARCELAR SEMANALMENTE.
Foram feitos relatos do total desleixo no fornecimento de EPI’s como máscaras, luvas, face shield, aventais e vários outros. Tanto a MGS quanto a PBH através de seus assessores e da SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, sempre que procuradas alegam que estão sendo cumpridos todos os envios desses EPI’s, mas de acordo com os trabalhadores, não há EPI’s suficientes para todos.


TRABALHADORES DA ESCOLA INTEGRADA SÃO EXPOSTOS

Trabalhadores da Escola Integrada foram convocados para o trabalho presencial. Sua função é levar e trazer atividades de alunos, entretanto, não recebem o face shield, que representaria uma segurança a mais já que têm de se expor em contato constante com público.


SENTIMENTO DE REVOLTA E ABANDONO

Foram relatados casos de sentimento de abandono por parte da MGS e PBH. As pessoas se sentem abandonadas, pois estão sendo submetidas ao retorno presencial no pior momento da pandemia, SEM VACINA, mantendo contato estreito com alunos, sem reajuste salarial pelo segundo ano consecutivo, sem receber ticket alimentação e sendo desrespeitados por parte da secretária de educação Ângela Dalben, que disse que dependemos de “sorte” para não adoecer.


MULHERES GRÁVIDAS E TRABALHADORES COM COMORBIDADES SÃO CONVOCADOS AO TRABALHO PRESENCIAL ANTES DA VACINAÇÃO

A MGS não tem dado atenção aos laudos de comorbidades. A perícia médica não reconhece laudos e até mulheres gestantes foram convocadas. O Sind-REDE/BH pede que as pessoas que estão no grupo de risco levem o laudo médico à MGS e procurem ao Sindicato após comunicação à empresa para o acompanhamento do caso.

A QUEM RECORRER?

DIANTE DE TANTAS DENÚNCIAS GRAVES OS TRABALHADORES DECIDEM:

  • PARALISAÇÃO DE TODA CATEGORIA MGS E CAIXA ESCOLAR NO DIA 12 DE MAIO.
  • OCUPAR AS REDES SOCIAIS FAZENDO DENÚNCIAS E PEDINDO A INTERFERÊNCIA DOS VEREADORES, PREFEITO, JORNALISTAS, DEPUTADOS E TODA COMUNIDADE.
  • CONTINUAÇÃO DA CAMPANHA RETORNO SÓ COM VACINA PARA TODOS.