No dia 17 de outubro a CSP-Conlutas divulgou um Plano Emergencial da Classe Trabalhadora para enfrentar a crise sanitária e econômica que abala a vida dos brasileiros.
A iniciativa tem o objetivo de dar resposta as desigualdades do capitalismo, intensificadas pela pandemia do novo Coronavírus, a partir da construção de um projeto político que vá além da simples administração das mortes e da miséria.
O plano de ação da Central Sindical lista uma série de medidas estruturais que visam combater a lógica liberal de que a única saída para a crise econômica é a intensificação do regime de austeridade fiscal.
Enquanto Bolsonaro e o Congresso defendem que para salvar a economia é preciso implementar ainda mais reformas que retiram direitos e precarizam o emprego, os serviços públicos e a Previdência, a CSP-Conlutas defende um plano em 5 eixos:
- Garantia da sobrevivência dos trabalhadores.
- Aumento da duração do auxílio emergencial, sem redução dos valores e seguro desemprego permanente;
- Apoio aos trabalhadores autonomos e pequenos comerciantes
- Redução e congelamento dos preços dos alimentos e gás de cozinha
- Isenção de tarifas públicas e alugueis para aposentados e desempregados
- Pelo direito a moradia, contra todos os despejos
- Manutenção e geração de empregos:
- Estabilidade no emprego e redução de jornada sem redução de salários e direitos;
- Plano emergencial de obras e abertura de postos de trabalho;
- Interromper os processos de privatização e reestatização das empresas privatizadas;
- Planejamento e preservação socioambiental
- Demarcação de terras indígenas e quilombolas
- Reforma agrária
- Fiscalização para acabar com a grilagem, garimpo ilegal, desmatamento, queimadas e assassinatos no campo
- Acabar com a descriminação, desigualdades e violência aos povos oprimidos
- Contra o machismo, racismo e LGBTfobia
- Contra a política do encarceramento em massa e genocídio do povo negro.
- Plano econômico com:
- Suspensão da dívida pública
- Taxação e confisco das grandes fortunas
- Estatização dos bancos
- Confisco de bens de empresários e empresas corruptas.
Campanha começa a ganhar as ruas e as redes
Enquanto a inflação de outubro alcançava o maior índice desde 2002 (0,86%), alavancada pela carestia dos alimentos (mais de 10% na cesta básica em Belo Horizonte, segundo o Ipead/UFMG) e do gás de cozinha (que subiu 5% devido ao aumento anunciado para outubro pela Petrobrás), Bolsonaro barrou a ampliação das parcelas do seguro-desemprego para trabalhadores demitidos este ano.
Por isso, a Central tem buscado levar a campanha para as ruas e para as redes o mais rápido possível. Em São Paulo, vários cartazes foram afixados em pontos de grande circulação da cidade. Nas redes sociais também estão sendo divulgados vídeos e cards.
Confira abaixo e arraste para o lado para ver todos:
Lambe-Lambe
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