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O ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reuniu milhares de manifestantes na Praça da Liberdade na tarde desse sábado (02/10). Este foi o maior ato contra o governo Bolsonaro desde o início da pandemia e reuniu o maior número de forças políticas até o momento, conseguindo maior adesão de movimentos sociais, partidos de oposição e entidades religiosas. Segundo os organizadores, o protesto contou com cerca de 100 mil participantes.
O ato teve a concentração às 15h30, na Praça da Liberdade, onde representantes dos partidos políticos e centrais sindicais saudaram os manifestantes. Por volta das 17h, o ato seguiu em direção Av. Brasil e Av. Afonso Pena, se encerrando na Praça Sete de Setembro, por volta das 19h.
Além das já tradicionais críticas à condução da pandemia e à corrupção, a pauta econômica está cada vez mais presente nas manifestações. Em muitas falas, os ativistas enfatizaram a denúncia de “mil dias de um governo da fome e da morte”. A inflação, marcada pelo aumento da alta do preço dos combustíveis, alimentos, gás de cozinha e da conta de luz tem deixado os brasileiros mais pobres. “Se tá tudo caro? A culpa é do Bolsonaro” ou até mesmo “Bolsocaro” estampavam dezenas de cartazes, que também criticavam o presidente da Câmara Arthur Lira (PP/AL) por não dar prosseguimento a nenhum dos mais de 100 pedidos de impeachment.
Os servidores públicos miraram especialmente na campanha contra a aprovação da reforma administrativa (PEC 32/20), que tramita na Câmara dos deputados e visa destruir os serviços públicos como conhecemos hoje. Os servidores criticam o plano econômico de Paulo Guedes, que entrega as riquezas nacionais, privatiza empresas estratégicas e visa precarizar cada vez mais os direitos dos trabalhadores.
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